domingo, 1 de agosto de 2010

Selvagens Lobos



Selvagens,
minhas mãos deslizam pelo teu corpo
mansa se entrega sem nenhum pudor
sei de cor, exploro todos teus recantos
meus dedos conhecem teus meandros

Sem vergonha minha boca viva,
ativa os teus sentidos
em fogo, a pele rubra, quente se ressente
da língua viril, ágil, profanando tua libido
despertando teu prazer ainda adormecido

Entro,
com malícia penetro em teus desejos inquietos
entrega-se, liberta-se, abandonando por inteiro
toda resistência que ainda existe e te domina
admitindo que seu gozo aconteça por completo